segunda-feira, 29 de agosto de 2016

MENSAGEM DA XX ASSEMBLEIA SINODAL DO SÍNODO RIO PARANÁ A 20ª Assembleia do Sínodo Rio Paraná foi acolhida com muita hospitalidade pela Paróquia e munícipes de Pato Bragado, no Centro Cultural, entre os dias 20 e 21 de Agosto de 2016. O evento reuniu lideranças, ministras e ministros do Sínodo Rio Paraná. O Pastor Doutor Romeu Martini representando a presidência da IECLB, conduziu a temática: “A Igreja que se move sob a graça de Deus”. A caminho dos 500 anos da Reforma, a Igreja é conduzida pela graça de Deus para experimentar e impulsionar a inclusão, a diaconia, o cuidado, o diálogo e a comunhão movida pela gratidão. Neste mesmo sentido, o Pastor Sinodal Lauri Roberto Becker apontou que o valor do ser humano não está naquilo que ele conquista, mas no grande amor de Deus que se revela no Batismo nos aceitando como filhas e filhos. Esse amor de Deus coloca-nos como uma Igreja em movimento, à caminho do testemunho público da fé em Jesus Cristo como único Senhor e Salvador. Como lideranças comunitárias, e pela essência da nossa missão, somos pessoas chamadas a viver em confiança a Deus, orando e servindo com fidelidade e responsabilidade diante dos desafios contemporâneos. A missão é feita com os pés a caminho, os joelhos em oração e mãos que ofertam. A palavra bíblica proclama: “Quão formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: o Teu Deus reina”. (Isaías 52.7) MENSAGEM DA XX ASSEMBLEIA SINODAL DO SÍNODO RIO PARANÁ A 20ª Assembleia do Sínodo Rio Paraná foi acolhida com muita hospitalidade pela Paróquia e munícipes de Pato Bragado, no Centro Cultural, entre os dias 20 e 21 de Agosto de 2016. O evento reuniu lideranças, ministras e ministros do Sínodo Rio Paraná. O Pastor Doutor Romeu Martini representando a presidência da IECLB, conduziu a temática: “A Igreja que se move sob a graça de Deus”. A caminho dos 500 anos da Reforma, a Igreja é conduzida pela graça de Deus para experimentar e impulsionar a inclusão, a diaconia, o cuidado, o diálogo e a comunhão movida pela gratidão. Neste mesmo sentido, o Pastor Sinodal Lauri Roberto Becker apontou que o valor do ser humano não está naquilo que ele conquista, mas no grande amor de Deus que se revela no Batismo nos aceitando como filhas e filhos. Esse amor de Deus coloca-nos como uma Igreja em movimento, à caminho do testemunho público da fé em Jesus Cristo como único Senhor e Salvador. Como lideranças comunitárias, e pela essência da nossa missão, somos pessoas chamadas a viver em confiança a Deus, orando e servindo com fidelidade e responsabilidade diante dos desafios contemporâneos. A missão é feita com os pés a caminho, os joelhos em oração e mãos que ofertam. A palavra bíblica proclama: “Quão formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: o Teu Deus reina”. (Isaías 52.7)

sábado, 28 de maio de 2016

Passa-dia da Juventude Evangélica Semente de Esperança

No dia 28 de maio, cerca de 15 pessoas jovens participaram do Passa-dia da Juventude Evangélica promovida pela Paróquia da IECLB Martin Luther de Medianeira. 



O encontro ocorreu no parque de exposições em Matelândia. Iniciamos o encontro meditando sobre o tempo - a partir do texto Bíblico de Eclesiastes 3.1-8. Como Jovens, o que estamos fazendo com o nosso tempo hoje? O que estamos fazendo com o nosso tempo em relação a Deus e à igreja? O que pretendo fazer com o meu tempo no futuro? São perguntas instigantes que merecem atenção por todos e todas nós. 

Chegamos à conclusão que como jovens, somos pessoas ocupadas. E muitas vezes, não sabemos administrar o nosso tempo. Portanto, na vida da pessoa jovem, a fé e a espiritualidade se tornam elementos de sustentação. Por isso, é importante que crianças, adolescentes e jovens possam cultivar essa essência na vida familiar e comunitária, pois são esses momentos de comunhão, de partilha e de carinho que nos preparam para a vida. A educação cristã impulsiona a juventude a se engajar nos serviços diaconais, eclesiais e cotidianos.


O tempo de Deus nos proporciona amor, carinho, curar, economizar, alegrar, construir, ajuntar pedras, dançar, paz e etc. Não temos mais tempo para as coisas boas de Deus. Mas, como grupo de jovens de Matelândia, queremos fazer a diferença!

Depois desse momento, democraticamente, o grupo planejou suas próximas ações, como:
  • Congrenaje 2016;
  • Risotada da Juventude Evangélica - dia 03 de julho em Matelândia;
  • Formação de um novo grupo de jovens no município de Serranópolis do Iguaçu;
  • Vice orientador teológico da JE - Sínodo Rio Paraná.
  • Coordenação, finanças e outros;


Formado as equipes, começaram os trabalhos de preparar uma apresentação, grito de guerra, nome e simbolo a partir do texto Bíblico.  Percebemos, no entanto, que somos criativos e dinâmicos, e muitas vezes, esquecemos ou não colocamos isso em prática em nossas vidas. É necessário sujar as mãos para o equilíbrio e pela ajuda mútua entre irmãos e irmãs.

Tivemos durante o dia um torneio, que rendeu muitas risadas e companheirismo. Depois do caprichado almoço, partimos para o momento de gincana, com direito a perguntas Bíblicas e torta na cara. 

Ao final, o grupo despediu-se do estagiário Hilquias Rossmann. 

Agradecemos de forma especial, a todos e todas que participaram desse encontro. Agradecemos à comissão organizadora (Fernanda, Carina e Hilquias) e à equipe da cozinha (Pastor Luzaoir, Carmen e Davina).

Foi uma tarde gostosa e criativa. 
Que Cristo seja proclamado cada vez mais com a cooperação ativa de artistas que Deus coloca na vida das igrejas cristãs. Por isso, vamos apostar na juventude evangélica com sua força e beleza!












Equipe vencedora da gincana:


28 de maio de 2016.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Teologia e Liturgia Luterana


Teologia e Liturgia Luterana

O Sinal da Cruz

Domingo foi a Festa da Santíssima Trindade e, uma das formas que nos lembra da indivisível Santíssima Trindade é o Sinal da Cruz. Fazer o Sinal da Cruz é uma lembrança perpétua de nosso batismo – em que o Sinal da Cruz foi marcado na fronte e no peito –, e de que o santo batismo tem um significado contínuo todos os dias de nossa vida.

O ato de fazer o sinal da cruz já era praticado pelos cristãos dos primeiros séculos e chegou até nós dos tempos apostólicos. Era um costume comum diário fazer o sinal da cruz, conforme registro de Tertuliano (160-220 d.C.) em De Corona Militis, escrito cerca de 201 d. C.: “Em todas as nossas ocupações – quando entramos num lugar ou ao deixá-lo, antes de nos vestir; antes de nos banhar; quando fazemos nossas refeições, quando acendemos as lâmpadas à noite; antes de repousar durante a noite; quando nos sentamos para ler; antes de cada nova tarefa – marcamos o sinal da cruz em nossas testas”. Santo Agostinho ((354-430 d.C.) fala deste costume cristãos em muitos de seus sermões e cartas.

O Sinal da Cruz é um dos costumes mais tradicionais conservados por Lutero e pela Igreja Luterana na Reforma do século XIV. Lutero o recomenda no seu Catecismo Menor, sob o título: “Como o chefe de família deve ensinar a orar de manhã e de noite em sua casa”. Ele diz: “De manhã, quando te levantas (À noite, quando te recolhes), benzer-te-ás, dizendo: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém” (Livro de Concórdia 379.1,4). Em seu Catecismo Maior, recomenda que os pais devam ensinar os filhos a fazer o Sinal da Cruz com o propósito de recordar o seu protetor divino em momentos de perigo, assombro e tentação. Assim, o Sinal da Cruz acompanha o cristão em todo o tempo e lugar: ao deitar e ao levantar, ao sair à rua e ao entrar na igreja, à mesa quando damos graças ao Senhor pelo alimento, antes e após as refeições.

O sinal da cruz é feito tocando-se a fronte, o peito e os ombros direito e esquerdo, com os dedos da mão direita, dizendo as palavras: “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.” O sinal da cruz, pode também ser feito a partir do ombro direito para o esquerdo. Esta é a forma mais antiga, ainda mantida na igreja oriental.


Ao fazer isso, nós professamos a nossa fé no Deus Uno e Trino e na nossa redenção através de Cristo crucificado. No entanto, é mais do que uma profissão de fé, é uma oração de ação de graças ou uma oração pela bênção de Deus, o Pai, no Espírito Santo, por meio de nosso único mediador, Jesus Cristo.

Na igreja, é um hábito louvável fazer o sinal da cruz no início e no final de todas as celebrações, bem como nos seguintes momentos do culto:
  • Durante as palavras iniciais: “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”;
  • ao final da Absolvição; 
  • no início do Introito; 
  • no final do Gloria em Excelsis
  • quando o Evangelho é anunciado (Persignar-se traçando três cruzes pequenas na testa, nos lábios e no peito, significam e expressam a oração a fim de que possamos reter o Evangelho em nossas mentes, proclamá-lo com nossos lábios e recebê-lo em nossos corações);
  • no final do Credo;
  • durante o Sanctus, nas palavras: “Bendito aquele que vem em nome do Senhor”;
  • após a consagração, nas palavras “A paz do Senhor seja convosco para sempre.”;
  • quando recebemos o santo corpo e o precioso sangue de Cristo;
  • quando o pastor diz “Ide em paz” na despedida dos comungantes;
  • e no final da Bênção.
A santa cruz é o símbolo de nossa salvação. Fomos marcados com ela quando fomos batizados. É o sinal pelo qual a igreja abençoa pessoas e coisas. Ao usá-la nos tornamos parte da maravilhosa história de nossa fé e parceiros na companhia dos santos. É certo que devemos fazer o sinal da cruz com frequência e gloriar nela, dizendo com São Paulo: “longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo” (Gálatas 6.14).
Fonte: LANG, Paul H. D. Ceremony and Celebration. Saint Louis: Concordia Publishing House, 1965. p. 14, 70, 71 e 72.